Apesar das 2 primeiras semanas de Novembro serem de festejos com festas de Halloween, o mais importante é celebrar a morte.
Católicos como eu nunca tinha visto. Acreditam verdadeiramente que a morte é a passagem para uma vida bem melhor e que, como tal, deve ser festejada.
Assim os cemitérios se enchem de cores. Flores, balões, fotografias, os altares mais originais em cima das campas, mariachis e festas nos cemitérios são apenas algumas das formas de animar um lugar que durante todo o ano parece sempre tão triste. Muitos dos mexicanos aproveitam ainda este dia para estar mais perto dos seus mortos e dormem em cima da campa do marido, da avó do amigo...
Tudo isto foi bem dificil de digerir. Nunca gostei de falar da morte e detesto ir aos cemitérios. A verdade é que passados uns já imune a este medo fui com amigos ao cemitério na noite dos mortos para ver um filme de terror que iam passaram num ecrã gigante que montaram. Fui a morta de medo e saí a rir depois de um passeio com todos pelo cemitério, no qual a cada 2 minutos o guia parava para contar uma história de medo.

Arturo a caminho do "Cinema"

Tudo nas ruas é tematizado com caveiras, este taxi foi sem duvida o vencedor!

Eu e a Andrea com a senhora caveira

"Me regalas algo para mi calaverita". As ruas enchem-se de meninos como este, que quase sem falar, andam a pedir dinheiro nos semáforos, nos supermercados, na rua e onde mais apareça uma alma viva para dar dinheiro.

Um altar aos mortos. Aqui deixam também o jantar da comida preferida do morto, já que acreditam que nesse dia vem jantar a casa.

No escritorio tinhamos um amigo invisível a quem tinhamos de oferecer uma caveira de chocolate e um verso divertido sobre a morte do amiguinho.
Acabamos o domingo a nos jardins da cidade universitária, também esses tematizados. Fomos ver a exposição de Tunick e por aí demos uma volta


Nós e a nossa diva, Arturo